
A região do Amazonas era um grande pólo de desenvolvimento cultural antes da “sifilização” branca chegar. Ela era dominada por uma tribo de mulheres guerreiras que extirpavam um seio para melhor manejar o arco. Elas se autodenominavam Icamiabas, que quer dizer Mulheres Sem Marido. Para perpetuar a tribo, recebiam índios das aldeias próximas, na noite de lua cheia, às margens do Iaci-Uaruá, que significa Espelho da Lua. Ao nascer do sol, mergulhavam, tiravam do fundo do lago uma lama verde e esculpiam o muiraquitã. Ao se despedirem, davam o amuleto de presente para os amantes, a fim de protegê-los nas guerras. Nove meses depois, se nascesse filho homem, elas afogavam; se nascesse mulher, criavam para perpetuar a tribo.
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